sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Resultados para resultados de E. coli

TIPO DE TESTE
BACTÉRIA
RESULTADO
Teste de Fenol
E. coli
Negativo
Hidrólise de Amido
E. coli
Negativo
Hidrólise de Caseína
E. coli
Negativo
Hidrólise de Gelatina
E. coli
Negativo
Teste de Indol
E. coli
Positivo
Methyl Red
E. coli
Positivo
Voges-Proskauer (VP)
E. coli
Negativo
Citrato
E. coli
Negativo
Urease
E. coli
Negativo
B-galactosidade
E. coli
Positivo
Nitrato
E. coli
Positivo
Pressão Osmótica
E. coli
Positivo
Tolerância a Sódio
E. coli
Negativo

Teste de Fenol – A reação da coloração do fenol é constante e envolve a participação de enzimas, como a tirosinase e outras substâncias fenólicas.

Hidrólise de amido – O teste é realizado para verificar se um determinado isolamento é capaz de produzir amilase ou, mais exatamente aα amilase.

Hidrólise de CaseínaO objetivo desta prova é determinar a capacidade do microrganismo excretar uma enzima hidrolítica extracelular capaz de degradar a caseína. A caseína é a mais importante proteína do leite, sendo uma macromolécula, composta por aminoácidos ligados entre si por ligações peptídicas, incapaz de penetrar na membrana celular dos microrganismos. Para que a caseína seja utilizada pelos microrganismos, tem de ser degradada em peptonas, polipeptídeos, dipeptídeos e finalmente em aminoácidos. Este processo é possível porque os microrganismos produzem enzimas proteolíticas (proteases) que catalisam a hidrólise da caseína em aminoácidos, os quais são depois assimilados e catabolizados pelas células.
  
Hidrólise de Gelatina – Bactérias proteolíticas são capazes de decompor ou hidrolisar a gelatina, fazendo-a perder suas características geleificantes. Prepara-se um meio de cultura adequado ao crescimento da espécie que se investiga e procede-se ao semeio. Após certo tempo, tubos para os quais repicou-se a bactéria juntamente com tubos controle são transferidos para geladeira e após 30-60 minutos, examinados. Se o meio ainda estiver líquido, houve hidrólise.

Teste de Indol – Usado para diferenciar se a bactéria é capaz de produzir indol, amonia e ácido pirúvico usando a enzima triptofanase a partir do triptofano. Em organismos indol positivos, os reagentes HCl e dimetilaminobenzaldeido se reagem com o indol para produzir um corante que torna a superfície do meio vermelho.

Methyl Red – Tem como objetivo determinar a capacidade dos microrganismos para oxidar a glicose com produção e manutenção de concentrações altas de produtos finais ácidos.

Voges-Proskauer (VP)O objetivo é determinar a capacidade dos microrganismos produzirem produtos finais não ácidos ou neutros, como o acetilmetilcarbinol, a partir dos ácidos orgânicos que resultam da metabolização da glicose.

Citrato – Este teste determina se a bactéria é capaz de utilizar o citrato de sódio como única fonte de carbono para o metabolismo e crescimento. Deve ser utilizado o meio Citrato de Simmons, contendo citrato de sódio, fosfato de amônia e azul de bromotimol. Com a facilidade do transporte de citrato pela citrato-permease há a sua utilização pela citrase, com produção de hidróxido de amônia que eleva o pH, fazendo com que a reação se torne azul. Nesse teste, utilizam-se tubos com meio inclinado para a cultura ter mais acesso ao oxigênio, que é necessário para utilização do citrato. O CO2 produzido reage com o sódio do citrato formando carbonatos de reação alcalina.

Urease – Certas bactérias são capazes de produzir urease, uma enzima que decompõem a uréia com liberação de amônia. Os testes geralmente envolvem a utilização de meios de cultura contendo uréia em sua composição e a constatação de atividade de urease é feita com indicadores para detectar o aumento do pH.

B-galactosidadeAlguns microrganismos, como a Escherichia coli, podem usar a lactose como a sua única fonte de carbono. As enzimas essenciais ao metabolismo deste hidrato de carbono são a b-galactosidase que hidrolisa a lactose, a galactose e glicose e uma permease que transporta a lactose através da membrana celular, tornando-a disponível para a
b-galactosidase intracelular. Os verdadeiros não fermentadores da lactose não possuem a b-galactosidase.

Nitrato – Muitas bactérias são capazes de reduzir nitratos a nitritos, ocorrendo mais rapidamente em condições anaeróbias (condição em que o nitrato substitui o oxigênio como aceptor final de elétrons). Adicionando-se algumas gotas dos reativos de Griess-Ilosva, o nitrito é evidenciado através da formação de um composto avermelhado.

Tolerância a Sódio – Este teste não se reveste de maiores complicações. Prepara-se meio líquido contendo quantidades crescentes de NaCl (0; 0,5%; 1,0%; 1,5% ...n), dispensa-se em tubos, procede-se ao semeio da bactéria e incuba-se. Onde houver turbidez, houve crescimento.

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