TIPO DE TESTE | BACTÉRIA | RESULTADO |
Teste de Fenol | E. coli | Negativo |
Hidrólise de Amido | E. coli | Negativo |
Hidrólise de Caseína | E. coli | Negativo |
Hidrólise de Gelatina | E. coli | Negativo |
Teste de Indol | E. coli | Positivo |
Methyl Red | E. coli | Positivo |
Voges-Proskauer (VP) | E. coli | Negativo |
Citrato | E. coli | Negativo |
Urease | E. coli | Negativo |
B-galactosidade | E. coli | Positivo |
Nitrato | E. coli | Positivo |
Pressão Osmótica | E. coli | Positivo |
Tolerância a Sódio | E. coli | Negativo |
Teste de Fenol – A reação da coloração do fenol é constante e envolve a participação de enzimas, como a tirosinase e outras substâncias fenólicas.
Hidrólise de amido – O teste é realizado para verificar se um determinado isolamento é capaz de produzir amilase ou, mais exatamente aα amilase.
Hidrólise de Caseína – O objetivo desta prova é determinar a capacidade do microrganismo excretar uma enzima hidrolítica extracelular capaz de degradar a caseína. A caseína é a mais importante proteína do leite, sendo uma macromolécula, composta por aminoácidos ligados entre si por ligações peptídicas, incapaz de penetrar na membrana celular dos microrganismos. Para que a caseína seja utilizada pelos microrganismos, tem de ser degradada em peptonas, polipeptídeos, dipeptídeos e finalmente em aminoácidos. Este processo é possível porque os microrganismos produzem enzimas proteolíticas (proteases) que catalisam a hidrólise da caseína em aminoácidos, os quais são depois assimilados e catabolizados pelas células.
Hidrólise de Gelatina – Bactérias proteolíticas são capazes de decompor ou hidrolisar a gelatina, fazendo-a perder suas características geleificantes. Prepara-se um meio de cultura adequado ao crescimento da espécie que se investiga e procede-se ao semeio. Após certo tempo, tubos para os quais repicou-se a bactéria juntamente com tubos controle são transferidos para geladeira e após 30-60 minutos, examinados. Se o meio ainda estiver líquido, houve hidrólise.
Teste de Indol – Usado para diferenciar se a bactéria é capaz de produzir indol, amonia e ácido pirúvico usando a enzima triptofanase a partir do triptofano. Em organismos indol positivos, os reagentes HCl e dimetilaminobenzaldeido se reagem com o indol para produzir um corante que torna a superfície do meio vermelho.
Methyl Red – Tem como objetivo determinar a capacidade dos microrganismos para oxidar a glicose com produção e manutenção de concentrações altas de produtos finais ácidos.
Voges-Proskauer (VP) – O objetivo é determinar a capacidade dos microrganismos produzirem produtos finais não ácidos ou neutros, como o acetilmetilcarbinol, a partir dos ácidos orgânicos que resultam da metabolização da glicose.
Citrato – Este teste determina se a bactéria é capaz de utilizar o citrato de sódio como única fonte de carbono para o metabolismo e crescimento. Deve ser utilizado o meio Citrato de Simmons, contendo citrato de sódio, fosfato de amônia e azul de bromotimol. Com a facilidade do transporte de citrato pela citrato-permease há a sua utilização pela citrase, com produção de hidróxido de amônia que eleva o pH, fazendo com que a reação se torne azul. Nesse teste, utilizam-se tubos com meio inclinado para a cultura ter mais acesso ao oxigênio, que é necessário para utilização do citrato. O CO2 produzido reage com o sódio do citrato formando carbonatos de reação alcalina.
Urease – Certas bactérias são capazes de produzir urease, uma enzima que decompõem a uréia com liberação de amônia. Os testes geralmente envolvem a utilização de meios de cultura contendo uréia em sua composição e a constatação de atividade de urease é feita com indicadores para detectar o aumento do pH.
B-galactosidade – Alguns microrganismos, como a Escherichia coli, podem usar a lactose como a sua única fonte de carbono. As enzimas essenciais ao metabolismo deste hidrato de carbono são a b-galactosidase que hidrolisa a lactose, a galactose e glicose e uma permease que transporta a lactose através da membrana celular, tornando-a disponível para a
b-galactosidase intracelular. Os verdadeiros não fermentadores da lactose não possuem a b-galactosidase.
b-galactosidase intracelular. Os verdadeiros não fermentadores da lactose não possuem a b-galactosidase.
Nitrato – Muitas bactérias são capazes de reduzir nitratos a nitritos, ocorrendo mais rapidamente em condições anaeróbias (condição em que o nitrato substitui o oxigênio como aceptor final de elétrons). Adicionando-se algumas gotas dos reativos de Griess-Ilosva, o nitrito é evidenciado através da formação de um composto avermelhado.
Tolerância a Sódio – Este teste não se reveste de maiores complicações. Prepara-se meio líquido contendo quantidades crescentes de NaCl (0; 0,5%; 1,0%; 1,5% ...n), dispensa-se em tubos, procede-se ao semeio da bactéria e incuba-se. Onde houver turbidez, houve crescimento.
Fonte: <http://www.ufv.br/dfp/bac/uni14.pdf>; <http://cc0208.med.up.pt/micro/microB10B11.doc>; <http://www.ufsm.br/sementes/trapidos.htm>; <http://www1.univap.br/drauzio/index_arquivos/MB014.pdf>; <www.dms.ufsc.br/.../3849_8170_IDENTIFICACAO_DE_BACTERIAS>