sábado, 22 de outubro de 2011

Infecção Hospitalar

A infecção hospitalar é uma síndrome infecciosa (infecção) que o indivíduo adquire após a sua hospitalização ou realização de procedimento ambulatorial. Entre os exemplos de procedimentos ambulatoriais mais comuns estão: cateterismo cardíaco, exames radiológicos com utilização de contraste, retirada de pequenas lesões de pele e retirada de nódulos de mama, etc.
A manifestação da infecção hospitalar pode ocorrer após a alta, desde que esteja relacionada com algum procedimento realizado durante a internação. Somente um profissional treinado (médico ou enfermeiro com qualificação especial em Infecção Hospitalar) pode relacionar sinais e sintomas de infecção com procedimentos realizados em unidades de saúde e realizar o diagnóstico de infecção hospitalar.

Uma Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) possui profissionais que deverão executar as seguintes tarefas:
-    Detectar casos de infecção hospitalar, seguindo critérios de diagnósticos previamente estabelecidos.
-    Conhecer as principais infecções hospitalares detectadas no serviço e definir se a ocorrência destes episódios de infecção está dentro de parâmetros aceitáveis. Isto significa conhecer a literatura mundial sobre o assunto e saber reconhecer as taxas aceitáveis de infecção hospitalar para cada tipo de serviço.
-    Elaborar normas de padronização para que os procedimentos realizados na instituição sigam uma técnica asséptica (sem a penetração de microrganismos), diminuindo o risco do paciente adquirir infecção.
-    Colaborar no treinamento de todos os profissionais da saúde no que se refere à prevenção e controle das infecções hospitalares.
-    Realizar controle da prescrição de antibióticos, evitando que os mesmos sejam utilizados de maneira descontrolada no hospital.
-    Recomendar as medidas de isolamento de doenças transmissíveis, quando se trata de pacientes hospitalizados.
-    Oferecer apoio técnico à administração hospitalar para a aquisição correta de materiais e equipamentos e para o planejamento adequado da área física das unidades de saúde.

É necessário que os profissionais que participam de uma CCIH possuam treinamento para a atuação nesta área. Há exigência legal para manutenção de pelo menos um médico e uma enfermeira na CCIH de cada hospital. Isto está regulamentado em portaria do Ministério da Saúde.
Outros profissionais do hospital também devem participar da CCIH. Eles contribuem para a padronização correta dos procedimentos a serem executados. Estes profissionais devem possuir formação de nível superior e são: farmacêuticos, microbiologistas, epidemiologistas, representantes médicos da área cirúrgica, clínica e obstétrica. Representantes da administração do hospital devem atuar também na CCIH para colaborar na implantação das recomendações.
Segundo a portaria do Ministério da Saúde n. 2616, de 1998, todos os hospitais devem possuir uma Comissão de Controle de Infecção Hospitalar.
Florence Nightingale foi uma enfermeira que atuou de maneira decisiva na guerra da Criméia, em 1854. Ela melhorou as condições sanitárias do hospital de atendimento de feridos de guerra, instalando condições adequadas de higiene na cozinha, lavanderia e quartos dos pacientes. Com isto, obteve significativa redução de mortalidade.

Além disto, durante a noite, costumava fazer suas rondas com um lampião, levando assistência, afeto e conforto aos doentes, tendo sido imortalizada com o título “A Dama do Lampião”.
Demonstrando conhecimentos em estatística, usou de métodos científicos, apresentando estes dados em gráficos, iniciando registro de óbitos e dados dos pacientes.
Fonte: http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/ih/if_publico.htm

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